Chamaecyparis Nana Obtusa Gracilis
Quando comprei esta árvore faz 12 anos por falta de experiência com a espécie, não reparei que a folhagem estava baça e sem vida tanta era a minha vontade de têr um exemplar desta variedade.
O não me aperceber deste facto podia ter sido um muito mau começo, mas os deuses parecem ser benevolentes com os ignorantes...
Na verdade rápidamente depois da compra apercebi-me que o exemplar não estava nada bem de saúde.
A descoloração foliar foi-se agravando assim como também a perda de brilho da folhagem.Sinais de que alguma coisa estava muito mal com as raízes do exemplar.
Como último remédio optei por fazer um envase embora já fosse um pouco tarde na estação (fim de Abril).
A razão do mal estar da planta rápidamente foi revelada pois ao começar a retirar o solo velho (argila compacta) pude vêr que a planta não tinha literalmente nenhuma raiz fina viva.
Cortei todas as raízes podres até ás partes vivas e plantei a árvore em Akadama com areão.
Depois começou a espera até vêr resultados positivos na reação da planta.
Várias vezes ao dia humedecendo a folhagem, mantendo a planta abrigada de sol directo ou vento,e só regando o solo quando ele secava um pouco.
Dentro de apenas duas semanas já foi possivel notar a diferença, o verde ficou mais profundo e o brilho voltou á folhagem.
No Outono desse mesmo ano já me foi possivel trabalhar a planta pela primeira vez pois o seu crescimento estava em franco progresso.
Este exemplar difere um pouco do estilo formal direito clássico Chokkan.
No quarto superior do tronco (no ápice) tem algumas curvas, a distribuição dos ramos não é a clássica mas foi decidida num refinamento para melhorar as proporções tronco + folhagem.
A folhagem desta espécie rápidamente ganha densidade mas isso cria o problema dos ramos terem uma aparência demasiado pesada no seu total.
Mostro algumas fotos de um ramo antes da limpeza da folhagem morta (facto que acontece anualmente) e depois da poda.
O Shari deste exemplar surgiu naturalmente devido á morte de algumas raízes antes do primeiro envase desta árvore aqui no viveiro.
A única coisa que fiz foi escavá-lo e dar-lhe um aspecto tão natural quanto possivel.
O maior problema desta árvore ainda é a aparência de bolbo no lado esquerdo da base o que cria uma aparência muito desagradável e distractiva do resto.
Esta aparência provém do enxerto feito (normal nesta espécie de muito lento crescimento) no pé de uma outra espécie o que com o passar do tempo normalmente vai agravando e criando um inchaço.
A única forma de solucionar este defeito é alargar o Shari para o lado esquerdo da base disfarçando este erro, hoje alguns meses depois e como a árvore tinha recuperado da poda feita decidi fazer mais uma etapa no alargamento do Shari não só do lado esquerdo da base mas também subindo mais o tronco.
O problema não ficou desta vez ainda resolvido totalmente mas no próximo ano irei acabar o trabalho alargando ainda mais o Shari da base para o lado esquerdo, nessa altura a aparência irá melhorar muito.
Não foi possivel fazer todo o trabalho agora pois tirar mais partes de linhas de seiva viva poderia implicar a morte de alguns ramos.
É necessário darmos tempo á planta de se adaptar á nova situação .
A planta primeiro foi preparada para esta operação por meio de um transplante feito na Primavera passada em solo grosso para acelarar o desenvolvimento das raízes.
Depois de ter recuperado foi-lhe feita uma extensiva poda e trabalho de refinamento da folhagem.
E agora alguns meses mais tarde foi feito este trabalho no Shari.
A imagem futura tem de ser mais refinada nalguns sitios especificos e a configuração dos ramos mais detalhada mas por agora é deixar a planta recuperar deste trabalho.
É óbvio que esta árvore ainda tem um longo caminho até conseguirmos ultrapassar alguns dos seus graves problemas estéticos, mas estou convencido que mais alguns anos de trabalho trarão a este espécimen uma dignidade bem merecida .
A primeira foto mostra a árvore logo após o envase de urgência á 12 anos, a segunda mostra a árvore 6 meses mais tarde depois da primeira formação, a última foto mostra a árvore com a sua aparência actual depois do trabalho no shari.
O não me aperceber deste facto podia ter sido um muito mau começo, mas os deuses parecem ser benevolentes com os ignorantes...
Na verdade rápidamente depois da compra apercebi-me que o exemplar não estava nada bem de saúde.
A descoloração foliar foi-se agravando assim como também a perda de brilho da folhagem.Sinais de que alguma coisa estava muito mal com as raízes do exemplar.
Como último remédio optei por fazer um envase embora já fosse um pouco tarde na estação (fim de Abril).
A razão do mal estar da planta rápidamente foi revelada pois ao começar a retirar o solo velho (argila compacta) pude vêr que a planta não tinha literalmente nenhuma raiz fina viva.
Cortei todas as raízes podres até ás partes vivas e plantei a árvore em Akadama com areão.
Depois começou a espera até vêr resultados positivos na reação da planta.
Várias vezes ao dia humedecendo a folhagem, mantendo a planta abrigada de sol directo ou vento,e só regando o solo quando ele secava um pouco.
Dentro de apenas duas semanas já foi possivel notar a diferença, o verde ficou mais profundo e o brilho voltou á folhagem.
No Outono desse mesmo ano já me foi possivel trabalhar a planta pela primeira vez pois o seu crescimento estava em franco progresso.
Este exemplar difere um pouco do estilo formal direito clássico Chokkan.
No quarto superior do tronco (no ápice) tem algumas curvas, a distribuição dos ramos não é a clássica mas foi decidida num refinamento para melhorar as proporções tronco + folhagem.
A folhagem desta espécie rápidamente ganha densidade mas isso cria o problema dos ramos terem uma aparência demasiado pesada no seu total.
Mostro algumas fotos de um ramo antes da limpeza da folhagem morta (facto que acontece anualmente) e depois da poda.
O Shari deste exemplar surgiu naturalmente devido á morte de algumas raízes antes do primeiro envase desta árvore aqui no viveiro.
A única coisa que fiz foi escavá-lo e dar-lhe um aspecto tão natural quanto possivel.
O maior problema desta árvore ainda é a aparência de bolbo no lado esquerdo da base o que cria uma aparência muito desagradável e distractiva do resto.
Esta aparência provém do enxerto feito (normal nesta espécie de muito lento crescimento) no pé de uma outra espécie o que com o passar do tempo normalmente vai agravando e criando um inchaço.
A única forma de solucionar este defeito é alargar o Shari para o lado esquerdo da base disfarçando este erro, hoje alguns meses depois e como a árvore tinha recuperado da poda feita decidi fazer mais uma etapa no alargamento do Shari não só do lado esquerdo da base mas também subindo mais o tronco.
O problema não ficou desta vez ainda resolvido totalmente mas no próximo ano irei acabar o trabalho alargando ainda mais o Shari da base para o lado esquerdo, nessa altura a aparência irá melhorar muito.
Não foi possivel fazer todo o trabalho agora pois tirar mais partes de linhas de seiva viva poderia implicar a morte de alguns ramos.
É necessário darmos tempo á planta de se adaptar á nova situação .
A planta primeiro foi preparada para esta operação por meio de um transplante feito na Primavera passada em solo grosso para acelarar o desenvolvimento das raízes.
Depois de ter recuperado foi-lhe feita uma extensiva poda e trabalho de refinamento da folhagem.
E agora alguns meses mais tarde foi feito este trabalho no Shari.
A imagem futura tem de ser mais refinada nalguns sitios especificos e a configuração dos ramos mais detalhada mas por agora é deixar a planta recuperar deste trabalho.
É óbvio que esta árvore ainda tem um longo caminho até conseguirmos ultrapassar alguns dos seus graves problemas estéticos, mas estou convencido que mais alguns anos de trabalho trarão a este espécimen uma dignidade bem merecida .
A primeira foto mostra a árvore logo após o envase de urgência á 12 anos, a segunda mostra a árvore 6 meses mais tarde depois da primeira formação, a última foto mostra a árvore com a sua aparência actual depois do trabalho no shari.
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