Juniperus Chinensis

Este Juniperus comprei-o faz 4 anos como parte de uma colecção que tinha sido posta á venda pelo seu proprietário na Holanda.
O seu antigo proprietário não sabia bem como tratá-lo pois o exemplar nunca tinha sido bem envasado depois de chegar á Europa e a sua altura era completamente excessiva.
Depois de decidir o futuro desenho da árvore podei todos os ramos existentes e retirei todo o topo da árvore só deixando um ramo do qual construí a presente copa.
A forma rítmica das curvas que ficaram levaram-me a decidir por fazer várias linhas de seiva viva rodopiando em redor do tronco.
A primeira parte do trabalho de definição dos Shari foi feita á 3 anos, no ano a seguir envasei a planta para um vasoTokoname retirando todo o solo original que estava em bastante mau estado.
No Outono do ano do envase formei a planta pela primeira vez.
As primeiras fotos são da árvore no processo de limpeza da folhagem velha mas sem ter sido ainda aramada pela segunda vez.
Depois da planta ter ganho força chegou agora a altura de fazer o segundo aramamento, limpeza da folhagem e, continuação da definição dos Shari.
A limpeza da casca ajudou a tomar decisões acerca dos cortes a fazer para conseguir o efeito de movimento das veias vivas.
Mas é um processo que necessita o seu tempo para a planta redirecionar as suas linhas de seiva existentes.
Duas partes da casca tinham entretanto desde o primeiro trabalho secado e só depois da limpeza destas partes mortas foi possivel reformular o futuro movimento a desenvolver.
Devido ás partes a diminuir ainda estarem activas optei pela prudência.
E para evitar stress no crescimento da planta faço a definição em duas partes marcando agora as novas rotas da seiva e só mais tarde retirando essa casca excedente.
O efeito do rodopiar das linhas de seiva viva não é ainda muito visivel também porque as partes já feitas anteriormente não terem sido tratadas com liquido Jin.
Penso que no próximo ano esse efeito já será claramente visível.
Depois deste aramamento a linha da árvore já denota um pouco mais de elegância e definição.
O ramo traseiro da árvore ainda terá de se alongar nos próximos anos para contrabalançar o movimento na direção da frente do seu topo.
Em duas das fotos é possivel ver delineado com giz branco o futuro alargamento dos Shari.

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