Carpinus betulus
 |
| Troncos serrados vistos de cima. |
 |
| Antes de formar os ramos. |
Mas por outro lado também sempre achei que essa força nunca foi bem aproveitada.
Até agora esta árvore teve várias frentes mas o problema mais óbvio sempre foi a parte direita a meia altura do tronco.
Durante as regas no viveiro tenho oportunidade de ver as árvores de muitos ângulos diferentes o que por vezes me traz a novas ideias.
Foi o que aconteceu com este Carpinus.
Nos últimos 18 anos de tratamento desta árvore as podas de raízes tiveram o seu efeito e o Nebari da parte traseira que nunca tinha sido muito bom tornou-se com o tempo interessante e expressivo.
Utilizar só o primeiro ramo de cada um dos dois troncos e fazer deles os novos topos da árvore iria não só dar movimento aos troncos, mas iria também criar melhores conicidades (embora seja necessário algum tempo de engrossamento) e iria condensar toda a força visual dos troncos ao melhorar as proporções e dinâmica do exemplar.
O trabalho começou com o serrar das partes não necessárias seguindo um cuidadoso aramamento dos ramos e a sua colocação no novo desenho da árvore.
Nos próximos dois anos muito trabalho à ainda a fazer.
 |
| Árvore antes do trabalho com a antiga frente. |
 |
| Nova frente escolhida antes de serrar os troncos. |
Depois do trabalho de formação a árvore foi logo envasada neste belo vaso de Miguel Neto com um vidrado de cinzas em tons de cinzento, azul claro e castanho.
Pelas dimensões do vaso e pela sua forma o tronco mostra agora orgulhosamente os seus 15cm de grossura na base e os 33 cm de altura.
Só como curiosidade o único ramo que agora forma o topo do tronco secundário foi um enxerto de aproximação que fiz penso que à 4 ou 5 anos na árvore.
As minhas desculpas por a sequência das fotos ter sido miraculosa e erradamente reposta nesta publicação.
Comentários