Pinus Sylvestris

Nova frente depois do trabalho.

Lateral esquerdo.

Nova frente a uma maior distância para evitar distorção fotográfica.

Frente como plantada no vaso ainda sem a mudança de posição.
Algumas árvores pela sua idade, e qualidade merecem todo o respeito dos seus zeladores (temporários) nas suas trajectórias para se tornarem Bonsai.
A este exemplar pela sua venerabilidade depois de ser envasado no ano passado foi-lhe dado todo o tempo de recuperação necessário.
E assim depois de ano e meio após o transplante e sem ter feito tarefas que pudessem stressar a árvore como podas ou aramamento ela apresentava agora muito vigor e estava pronta para o próximo passo.

O único trabalho feito durante este ano e meio foi o refinamento da madeira morta na base.
Devido à mudança do ângulo de plantação no envase toda a forma da árvore teve que ser de novo estudada e adaptada.
Assim a antiga frente tornou-se a traseira, o antigo primeiro ramo do lado direito tornou-se o ramo traseiro e o ramo principal dirigindo-se na nova frente para a direita teve que ser podado para mostrar melhor as linhas de tronco por ser demasiado denso.
Os ramos principais desta árvore têm ramificações bastante intrincadas e compactas que devido às podas têm feito um bom backbudding.
O primeiro passo nesta formação foi a limpeza das agulhas velhas e poda de refinamento para melhorar técnicamente a estrutura das mesmas ramificações.
Os ramo principal e o traseiro necessitavam ser reposicionados e para tal foi utilizada ráfia para os proteger de eventuais fracturas.
Não foi utilizada tape para poder controlar a evolução das torções para não haver o perigo de forçar demasiado algum dos ramos (ramos com esta idade são frágeis e podem partir).
A árvore foi toda aramada e na sua totalidade o trabalho levou dois dias a finalizar.
A nova frente foi determinada segundo a linha do tronco mais atraente o que implica neste caso um ligeiro girar contra os ponteiros do relógio.

Penso que o exemplar ganhou muito em movimento e compaticidade de toda a sua silhueta.
Gosto da assimetria da sua forma e balanço dinâmico, assim como o ritmado movimento do seu tronco.
A casca conta histórias de muitas décadas passadas às intempéries.

Frente antes do trabalho.


Lateral esquerdo antes trabalho.

Limpeza das agulhas.

Aramamento e formaçãp dos ramos.

Ramo principal visto de cima depois do trabalho.

Ramo traseiro visto de cima depois do trabalho. 
Um detalhe que precisa ser trabalhado aos poucos no futuro é a linha de seiva na base do toco de madeira morta que precisa ser adaptada para se tornar um pouco mais fluída.
Este não é o vaso final mas apenas um vaso ainda de treino.
As minhas desculpas mas a sequência das fotos saiu errada devido a problemas na net.
Para não estar a tentar tudo de novo (pois certamente não iria funcionar) publiquei assim.
Espero que as legendas ajudem a compreender o processo.

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