Juniperus chinensis Taiwan
Depois de envasar este Juniperus no ano passado neste vaso Tokoname limitei-me a adubá-lo e regá-lo bem para a árvore ganhar força e superar o envase.
Como podem ver o novo crescimento feito é forte e a sua coloração boa.
Tendo agora a certeza do seu bom enraízamento decidi fazer a limpeza da folhagem em excesso e o reposicionamento do topo do tronco principal para a esquerda para este estar em empatia com o movimento do tronco secundário também para a esquerda.
Dificuldades da operação: a grossura desse ramo do topo de 4cm de calibre, e a enorme dificuldade em chegar onde necessário com as ferramentas.
A limpeza da folhagem levou um dia tendo também cortado alguns ramos secundários que enchiam demasiado os espaços.
Para o reposicionamento do topo foi necessário também um dia de trabalho pois todos os preparativos e o trabalho própriamente dito teve de ser feito com o máximo cuidado.
Reposicionar um ramo assim grosso com uma grande parte de madeira morta na parte de cima e de baixo do mesmo colocava o desafio de tirar essa madeira morta sem danificar as partes vivas e depois com cuidado colocá-lo no sitio pretendido.
Esta operação de reposicionamento era necessário ser feita pois o topo afastava-se demasiado do tronco secundário indo na direcção oposta criando desta forma uma falta de movimento empático entre os dois troncos e esse mesmo topo crescia exactamente por cima do ramo principal do primeiro tronco tirando-lhe luz e dando a impressão deste crescer num sitio ilógico para a sua posição.
De notar que esta não é uma mudança espectacular visualmente mas técnicamente muito importante.
Daqui a algumas semanas quando houver a certeza que o topo cresce bem e sem stress devido a esta operaçao, toda a árvore será de novo aramada sendo aí visível o trabalho agora feito.
A primeira parte do trabalho de retirar a madeira morta foi feita com máquinas mas todo o resto e refinamento desse trabalho foi feito com ferramentas manuais, goivas, formões e martelo.
Depois do trabalho de retirar a madeira morta a veia viva foi dividida em duas partes para diminuir a fricção que iria resultar dopequeno movimento dessas partes.
Convém não esquecer que esta madeira é muito dura e velha e por esse motivo fácil de fracturar.
Essas partes foram envolvidas em juta preparando-as para o reposicionamento.
O resultado mais visível após a mudança é o espaço que abriu entre o topo e o ramo principal sendo agora visivel uma parte do tronco principal que estava completamente escondida atrás de folhagem.
Quando aramar a árvore a altura do tronco principal irá diminuir um pouco.
Na minha opinião esta mudança foi suficiente para conseguir o futuro efeito desejado, no entanto se na prática ainda faltar algo poderei no próximo ano fazer uma segunda parte do trabalho para não stressar a árvore e não haver o risco de uma fratura devido à dureza da madeira.
Como podem ver o novo crescimento feito é forte e a sua coloração boa.
Tendo agora a certeza do seu bom enraízamento decidi fazer a limpeza da folhagem em excesso e o reposicionamento do topo do tronco principal para a esquerda para este estar em empatia com o movimento do tronco secundário também para a esquerda.
Dificuldades da operação: a grossura desse ramo do topo de 4cm de calibre, e a enorme dificuldade em chegar onde necessário com as ferramentas.
A limpeza da folhagem levou um dia tendo também cortado alguns ramos secundários que enchiam demasiado os espaços.
Para o reposicionamento do topo foi necessário também um dia de trabalho pois todos os preparativos e o trabalho própriamente dito teve de ser feito com o máximo cuidado.
Reposicionar um ramo assim grosso com uma grande parte de madeira morta na parte de cima e de baixo do mesmo colocava o desafio de tirar essa madeira morta sem danificar as partes vivas e depois com cuidado colocá-lo no sitio pretendido.
Esta operação de reposicionamento era necessário ser feita pois o topo afastava-se demasiado do tronco secundário indo na direcção oposta criando desta forma uma falta de movimento empático entre os dois troncos e esse mesmo topo crescia exactamente por cima do ramo principal do primeiro tronco tirando-lhe luz e dando a impressão deste crescer num sitio ilógico para a sua posição.
De notar que esta não é uma mudança espectacular visualmente mas técnicamente muito importante.
Daqui a algumas semanas quando houver a certeza que o topo cresce bem e sem stress devido a esta operaçao, toda a árvore será de novo aramada sendo aí visível o trabalho agora feito.
A primeira parte do trabalho de retirar a madeira morta foi feita com máquinas mas todo o resto e refinamento desse trabalho foi feito com ferramentas manuais, goivas, formões e martelo.
Depois do trabalho de retirar a madeira morta a veia viva foi dividida em duas partes para diminuir a fricção que iria resultar dopequeno movimento dessas partes.
Convém não esquecer que esta madeira é muito dura e velha e por esse motivo fácil de fracturar.
Essas partes foram envolvidas em juta preparando-as para o reposicionamento.
O resultado mais visível após a mudança é o espaço que abriu entre o topo e o ramo principal sendo agora visivel uma parte do tronco principal que estava completamente escondida atrás de folhagem.
Quando aramar a árvore a altura do tronco principal irá diminuir um pouco.
Na minha opinião esta mudança foi suficiente para conseguir o futuro efeito desejado, no entanto se na prática ainda faltar algo poderei no próximo ano fazer uma segunda parte do trabalho para não stressar a árvore e não haver o risco de uma fratura devido à dureza da madeira.
Ramo do topo visto de baixo. |
Ramo do topo visto de cima mostrandoo Shari existente. |
Madeira morta retirada fazendo o ramo oco. |
Acabamento do trabalho com goivas e formões. |
Antes e depois do reposicionamento |
Antes de começar a torção. |
Depois do ramo ser reposicionado, foram 5cm que fazem uma enorme diferença. |
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